de Marion Zimmer Bradley
Para mim, esta história tem gosto de maçã. Obra agridoce, polifônica, que traz a ótica feminina da lendas do Rei Arthur e dos Cavaleiros da Távola Redonda. Causou muita polêmica ao ser lançada, na década de 80, por tratar de ocultismo e abordar a bruxaria.
O romance explora fatos históricos preenchendo as lacunas ignoradas sobre a influência do paganismo e das mulheres na formação da Bretanha (atual Inglaterra). Mas a autora norte-americana, Marion Zimmer Bradley, não se detém meramente em narrar os fatos políticos e religiosos que se confrontam neste lugar. Mais do que isso, a autora mostra como as mulheres (ignoradas na História das Civilizações) foram tão importantes quanto, se não mais importantes que os homens.
A adaptação para o cinema, dirigido por Uli Edel e filmada em Praga em 2001, foi muito bem recebida pela crítica, principalmente em relação a trilha sonora. Mas para os amantes da obra literária, este filme deixou muito a desejar.
Por fim, pode-se dizer que esta obra é uma salada de frutas muito bem preparada em quatro volumes apimentados.
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